quarta-feira, 31 de julho de 2013

Há solução para o destino do lixo?


As fotografias (figuras) postadas a seguir foram obtidas via internet www.google.com.br/imagens, em 31/07/13, pela equipe Roda do Lixo, com o objetivo de mostrar algumas possíveis soluções para o destino dos resíduos (descarte) de forma a minimizar os impactos ambientais causados pelo destino inadequado desses resíduos.

Fig. 1

Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 2

Fonte: www.google.com.br/images


Fig. 3
Fonte: www.google.com.br/images


Fig. 4

Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 1, 2, 3 e 4: Uma das soluções para o problema do destino a ser dado para os resíduos (descarte) produzidos pela sociedade nas pequenas e grandes cidades passa pela educação em todos os níveis. A partir dessa conscientização através educação e a efetivação práticas ambientalmente aceitáveis é possível vislumbrar um futuro, senão melhor, mas pelo menos com as mesmas condições atuais.

Fig. 5

Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 6

Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 7


Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 5, 6 e 7: A partir da conscientização ambiental os produtores de resíduos (descartes) terão a exata dimensão de sua ação, se cada um fizer sua parte com certeza refletirá positivamente na rota do lixo.

Fig. 8


Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 8: Outra solução está no incentivo da técnica de compostagem orgânica, que poderá ser feita em plantas industriais e até mesmo a partir das residências que possuem pequenas áreas disponíveis e ociosas, é uma técnica que se devidamente aplicada refletirá na qualidade de vida das pessoas, pois irão produzir parte de seu próprio alimento (hortaliças e frutas) com o mínimo de agrotóxicos.


Fig. 9


Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 10

Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 9 e 10: Nas pequenas e grandes cidades é impossível dar destino adequado para a grande quantidade de resíduos (descarte) produzidos, sendo inevitável dar destino de uma parte significativa não absorvida antes do descarte (lixão/aterro sanitário). Então é imprescindível dar o destino adequado a esses resíduos, utilizando das técnicas apropriadas, eliminando os chamados lixões a céu aberto (Fig. 9) e transformando em aterro sanitário (Fig. 10).


Fig. 11


Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 12 


Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 13


Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 11, 12 e 13: A técnica para deposito de resíduos nos aterro sanitário consiste em preparar e impermeabilizar o local para evitar que haja vazamento de chorume que possa contaminar as águas superficiais e subterrâneas, e a instalação de equipamentos para tratamento de fluidos.




Fig. 14:

Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 14: Imagem ilustrativa da indicação de projeto a ser implantado na área do Aura.

Cada brasileiro produz 1,1 quilograma de lixo em média por dia. No País, são coletadas diariamente 188,8 toneladas de resíduos sólidos. Desse total, em 50,8% dos municípios, os resíduos ainda têm destino inadequado, pois vão para os 2.906 lixões que o Brasil possui <http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/gestao-do-lixo>.

Em 27,7% das cidades o lixo vai para os aterros sanitários e em 22,5% delas, para os aterros controlados, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE) <http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/gestao-do-lixo>. 

A lei estabelece metas importantes para o setor, como o fechamento dos lixões até 2014 - a parte dos resíduos que não puder ir para a reciclagem, os chamados rejeitos, só poderá ser destinada para os aterros sanitários - e a elaboração de planos municipais de resíduos <http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/gestao-do-lixo>.

Resposta ao questionamento do título de nossa postagem: Sim, Há, depende da conscientização de cada membro da sociedade.



domingo, 28 de julho de 2013

O "lixão do Aurá" e e suas consequências


As fotografias postadas a seguir foram obtidas via internet <www.google.com.br/imagens>, em 28/07/13, pela equipe Roda do Lixo, com o objetivo de mostrar as consequências da má gestão dos resíduos sólidos produzidos nas pequenas e grandes cidades, em nosso caso particular as consequências da má gestão desses resíduos que são depositados a céu aberto "lixão do Aurá"sem obedecer as normas e técnicas para a questão.

Fig. 1
Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 2

 

Fonte: www.google.com.br/images

 Fig. 3


Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 1, 2 e 3: Uma das consequências que o lixo traz consigo é a criação de condições ideais para a presença de pessoas que se encontram em condições de vulnerabilidade social frequentarem os lixões, de onde coletam materiais para reciclagem, assim como catam alimentos para suas sobrevivências, colocando em risco a própria saúde e de seus dependentes, devido a ausência de políticas de proteção social que favoreçam as pessoas que sobrevivem no local, essas pessoas são contra qualquer tipo de intervenção no local, pois temem perder suas únicas fontes de renda.

Fig. 4
Fonte: www.google.com.br/images



Fig. 5
Fonte: www.google.com.br/images


Fig. 6
Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 4, 5 e 6: Outra consequência dos lixões a céu aberto e produção/liberação de substâncias tóxicas, tais como gases, metais, líquidos (chorume): líquido malcheiroso e escuro produzido a partir da decomposição da matéria orgânica contida no lixo; é ácido e apresenta alto potencial contaminante, podendo poluir o solo e os lençóis de água subterrâneos, principalmente em locais de deposição não controlada de lixo, onde uma grande quantidade desse líquido se infiltra facilmente no solo.

Fig. 7
Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 7: Rio Aura afluente do Rio Guamá, recebe grande carga de poluente produzidos no lixão do Aurá, e deságua num local muito próximo onde ocorre a captação da Companhia de Saneamento do Pará - COSANPA.



Fig. 8
Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 8: Rio Guamá, recebe o desague do Rio Aurá.

Fig. 9: 





Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 9: Imagem panorâmica de parte da Região Metropolitana de Belém, é importante ressaltar que o desague do rio Aurá no rio Guamá se dá às proximidades do local onde a Companhia de Saneamento do Pará – COSANPA, faz a captação de água que abastece os Lagos Água Preta e Bolonha, fonte de água usados para tratamento de água que é consumida na cidade de Belém e parte da Região Metropolitana.

Fig. 10
Fonte: www.google.com.br/images


Fig. 10: Reportagem assinada por Ismael Machado levanta suspeita que o lixão do Aurá estar poluindo reservatórios de água o Água Preta e Bolonha, fontes de água da COSANPA. 




Fig. 11

Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 11: A suspeita levantada na reportagem tem um fundo de verdade, pois a COSANPA rotineiramente promove a remoção de vegetação aquática que encontrada ambiente ideal para se desenvolver, ou seja, encontra nutrientes produzidos em ambiente que sofreu alguma modificação em suas condições naturais. O crescimento desse tipo de vegetação é conhecido como eutrofização.

 



Nosso lixo de cada dia para onde vai?


As fotografias postadas a seguir foram feitas pela equipe Roda do Lixo, na Rua Augusto Corrêa, trecho Rua Barão de Igarapé Miri e Pass. Sururina (feira do Clipper do Guamá), bairro do Guamá, cidade de Belém e outras (Fig. 9 e 10) obtidas na via internet <www.google.com.br/images>, com o objetivo de mostrar o caminho percorrido pelo lixo (resíduos sólidos) produzidos nas residências, feiras, etc., até seu destino final, fotografias registradas e obtidas em 26/07/13.

Fig. 1

Fig. 2
Fig. 1 e 2: Sacos com Lixo doméstico depositados nas frentes das residências que serão recolhidos pelos veículos coletores de lixo, foram verificados nos interiores dos sacos e constatado que há nenhum tipo de separação do lixo por categoria, portanto, não há conscientização por parte da população quanto à separação dos resíduos por categoria.


Fig. 3
Fig. 4

Fig. 3: Observa-se carcaça de animal (principalmente bovino) e sobras/descartes (gorduras, pelancas), geralmente são recolhidos por empresas especializadas, mas às vezes esses restos e outros provenientes pequenos abatedouros de frango e de vendedores de peixes são recolhidos por funcionários da Prefeitura (Fig. 4)  são jogadas juntamente com o lixo comum da feira, quer serão recolhidos veículo coletores de lixo.


Fig.5
Fig. 5: Observa-se uma significativa quantidade de resíduos variados recolhidos pelos funcionários da Prefeitura aguardando o veículo coletor. Observa-se ainda um mendigo em meio aos resíduos tentando coletar algo para comer, no local é assiduamente frequentado por animais (cachorros, gatos, aves, etc.), fato que põem em risco a vida dessas pessoas que vivem em estado de total indigência.

Fig. 6
Fig. 7
Fig.8 
Fig. 6, 7 e 8: Observa-se o veículo coletor de resíduos produzidos nas feiras da cidade e também nas residências. Fora indagado aos funcionários da Prefeitura para onde eram destinados os resíduos coletados, obtivemos como resposta que se destinavam ao “lixão do Aurá”, localizado no município de Ananindeua/PA, integrante da Região Metropolitana de Belém (RMB).



Fig. 9
Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 10
Fonte: www.google.com.br/images

Fig. 9 e 10: Destino final dos lixos coletados pelos carros coletores de lixo, no caso particular da RMB, são despejados no lixão do Aurá, município de Ananindeua/PA, integrante da RMB.

Resposta ao questionamento objeto do título da postagem: Vai para o “lixão do Aurá”, localizado no município de Ananindeua/PA, município integrante da RMB.

A questão do lixo produzidos nas pequenas e grandes cidades do Brasil, e porque não do mundo, é um problema que está longe de ser resolvido, pois a cada dia se produz mais e mais resíduos de todas as ordens que na maioria das vezes são destinados a lugares inadequados.



As fotografias que foram postadas trouxe à equipe Rota do lixo a reflexão que todo cidadão produtor de lixo deveria saber o destino que são dados a seu lixo produzido, com certeza essa triste constatação seria uma forma de mudança de hábito quanto a produção e descarte de resíduo "lixo", que não raro são materiais ainda úteis, mas o ser humano envaidecido pelo consumo cada mais desenfreado consume algo que muitas vezes não tem necessidade e cada vez produz mais resíduos.




domingo, 21 de julho de 2013

Igarapé do Tucunduba - Belém-PA - Difícil realidade

As fotografias postadas a seguir foram feitas pela equipe Roda do Lixo, em incursão pelas margens do Igarapé do Tucunduba, afluente do Rio Guamá, cidade de Belém, com objetivo de constatar as realidades quanto à consciência ambiental, fotografias registradas em 06/07/13.

Fig.1.
Fig.1: Foz Igarapé do Tucunduba, passa dividindo o Campus do Guamá  da Universidade Federal do Pará, registro feito no momento da preamar, percebe-se a importância que o Rio Guamá tem sobre o Igarapé, água de coloração amarela, devido materiais dissolvidos em suspensão caracterísco de grande parte dos rios amazônicos. 

Fig.2: 
Fig. 2: Vista das proximidades do deságue do Igarapé percebe-se lixo sobrenadando às águas, devido a ausência de comportas equipadas com grades de retenção este material é despejado diretamente no Rio Guamá.

Fig. 3:


Fig. 3: Vista das proximidades do deságue do Igarapé (trecho que pelas por dentro do campus da UFPA) percebe-se a presença de uma faixa de mata ciliar preservada, que sendo a extensão inferior ao que preconizam as leis ambientais, mas é um fator importante na preservação do Igarapé.

Fig. 4:
Fig. 5: Percebe-se materiais sólidos, principalmente plásticos, às margens do Igarapé, no trecho que passa pelo campus da UFPA, que se não for recolhido em tempo hábil será carreado para dentro do Igarapé, triste constatação, pois na Academia é um local que já deveríamos estar conscientes da importância da preservação do meio ambiente e ainda se constatar fatos desta  natureza.

Fig. 6: 
Fig. 7:


Fig. 6 e 7: Vistas do Igarapé antes (Fig. 6) e além (Fig. 7) da terceira ponte, respectivamente, limites dos bairros do Guamá e Terra Firme (Montese), constatou-se a presença de lixo (resíduos sólidos) às margens do Igarapé e sobre às águas do Igarapé, assim como a total ausência de mata ciliar nas margens do Igarapé, fator dificulta a preservação de cursos dágua.

Fig. 8: 
Fig. 8: Vista Igarapé antes da terceira ponte, este local dista aproximadamente 1 Km da foz é um trecho plenamente navegável, nas margens funcionam comércios de madeira e outros que produzem resíduos sólidos e estão instalados no local de forma irregular, com a conivência do poder público. Percebe-se materiais sólidos boiando sobre às águas, percebe-se ainda o um escurecimento das águas em relação à foz.

Fig. 9:
Fig. 10

Fig. 9 e 10: Vistas do Igarapé sobre uma ponte construída na Av. Celso Malcher. Percebe-se grande acúmulo de resíduos sólidos represados sob a ponte, neste trecho o Igarapé não recebeu obras de urbanização e revitalização, o Igarapé é praticamente uma vala a céu aberto. Percebe-se o total escurecimento das águas em relação à foz.

Fig. 11
Fig. 12

Fig. 11 e 12: Vistas canal da Av. Gentil Bitencourt esquina com a Trav. Guerra Passos, bairro Canudos, no momento do registro era uma época de baixa pluviosidade, o nível dos canais está baixo, mas percebe-se que há resíduos sólidos presos nas vigas de sustentação das paredes dos canais (Fig 11) e também no interior do mesmo (Fig. 12). Por essas constatações é possível prever que as águas na época de intensa pluviosidade transbordam e afetam os moradores que residem ao logo dos canais.

Fig. 13
Fig. 14

Fig. 13 e 14: Vistas canal da Av. Mudurucus esquina com a Trav. Teófilo Conduru, bairro Santa Izabel, percebe-se grande acúmulo de resíduos sólidos variados e uma feira instalada ao lado do canal, fator importante que contribui para o despejo de resíduos dentro dos canais.


As realidades constadas durante o registros das fotografias foram impactantes, um problemas que requer soluções em conjunto, do poder público para criar estruturas com boa saneabilidade e da comunidade para desenvolver consciência de preservação do meio ambiente. O Igarapé do Tucunduba da sua foz até 1 Km, aproximadamente, já foi contemplado com obras de urbanização e revitalização. A partir da terceira ponte, divisa dos bairros da Guamá e Terra Firme (Montese), o Igarapé, praticamente se torna uma vala a céu aberto. Constatou-se uma mudança de coloração de suas águas variando de uma coloração amarelo na sua foz, para para uma coloração escura onde influência das águas Rio Guamá não é tão importante. No trecho por onde passa o Igarapé e que foi explorado pela equipe percebeu-se que não há farto acúmulo de resíduos sólidos variados, tanto dentro do leito do Igarapé quanto às margens e também não foi encontrado nenhuma estação de tratamento de esgotamento sanitário e águas servidas, e em grande parte de sua extensão os dejetos sanitários não despejados diretamente no leito do Igarapé, todos esses fatores cria um ambiente favorável para crescimento e sobrevivência de entes patogênicos.

sábado, 13 de julho de 2013

Balneário Água Preta, Santa Izabel do Pará/PA.

As fotografias abaixo postadas foram feitas no dia 07/07/13, em visita de um membro da equipe "Rota do Lixo"  ao Balneário Água Preta, com o objetivo de dar início aos trabalhos sobre o lixo, como sendo um dos contribuidores da poluição e contaminação das águas, principalmente àquelas que passam por onde há concentração de pessoas (povoados, cidades e outras). Esta questão está na ordem do dia e se não houver soluções urgentes as populações, que já estão enfrentando escassez de água potável, num futuro próximo correrão sérios riscos de desabastecimento desse líquido precioso. A equipe está regularmente matriculada na disciplina Química Ambiental, do curso de Química (Licenciatura), 2º período/13, ministrada pela profª. Drª. Simone Pereira.  



Figura.1: Balneário Água Preta, afluente do Rio Guamá, localizado na PA-140, Santa Izabel do Pará/PA, trecho Santa Izabel-Bujaru, distante 15 Km do centro de Santa Izabel, aproximadamente.


Figura.2: Percebe-se a exuberância da vegetação (mata ciliar) de ladeia o Igarapé, com arvores que chegam a medir até 20 metros de altura, aproximadamente.


Figura 3: Percebe-se a vegetação (vitória régia) que se desenvolve sobre as águas do Igarapé, ambiente propício que favorece a reprodução de peixes.


Figura 4: Percebe-se a coloração característica de águas de igarapés ou rios que correm em meio a vegetação exuberante, tal colocação possivelmente é proveniente de matéria orgânica decomposta e dissolvida nas águas.




Figura 5: Local utilizado pela população para laser, principalmente nos fins de semana. Quando foram feitos os registros, visualmente foi constatada a preservação do local, mas, foi preocupante constatar também que no local  não há nenhuma estrutura que possa atender visitantes e evitar a poluição ou contaminação das águas com resíduos produzidos pelos visitantes, mesmo com boa vontade das pessoas que tem a posse do local circularem em meio aos visitantes fazendo uma conscientização corpo a corpo quanto a necessidade de preservação do local, mas infelizmente sempre haverá  pessoas não estão preocupados com a preservação do ambiente.